terça-feira, 17 de maio de 2016

Mitos e verdades sobre o batom vermelho



Criados pelos egípcios, o item que não pode faltar na bolsa de uma mulher, o batom, vem a cada dia se tornando mais versátil e colorido, vermelhos, rosas, roxo, azuis, hoje você encontra batons para todos os gostos e estilos.

Alguns historiadores dizem que foi de Cleopatra a invenção , mas em muitas peças antigas é na boca de Nerfetiti, a rainha egípcia que ele surgiu.

 O batom começou a ganhar mais popularidade na Inglaterra através do século XVI, durante o reinado da rainha Elisabeth I. Criou-se então um padrão de moda feminina em que a cara era tornada o mais branca possível, com a ajuda de cremes, e assim contrastava com os lábios bem vermelhos. Por essa altura o batom era confeccionado a partir de cera de abelha e tintas vegetais.

No início do século passado, um perfumista francês de nome Rhocopis, criou o que batizou de “baton serviteur” (bastão servidor), que consistia simplesmente numa massa de talco, óleo de amêndoas, essências de bergamota e limão, de cor vermelha e que era vendido numa embalagem de papel de seda. Num ápice esta invenção conquistou as atrizes e prostitutas do mundo inteiro. Talvez devido a isso, só após a Primeira Guerra Mundial é que as donas de casa perderam o preconceito e começaram a aderir à moda do batom vermelho.

O formato dos batons também passou por processos de modernização. Por volta do ano de 1915, apareceu nos Estados Unidos um derivado do “baton serviteur”: um colorante labial em forma de um pequeno tubo metálico. A sua aceitação na América do Norte foi quase instantânea. Em 1921 a revista Vogue publicitava esse “tubinho” como um acessório de elegância que todas as mulheres de classe deveriam possuir.

A fórmula sólida do batom só teve início na década de 1930. Mesmo assim a receita básica não sofreu radicais mudanças. Ela é, até hoje, uma dispersão de cores em uma base gordurosa, permitindo assim a fácil aplicação de uma camada uniforme.
Com a evolução da indústria cosmética, atualmente o batom não dá apenas cor, mas também protege a pele delicada dos lábios contra o frio, o vento e o sol.


Mitos e verdades sobre o batom vermelho

Maquiador oficial da Natura, Marcos Costa tira as dúvidas sobre o uso da cor preferida das mulheres


O mais vendido entre as opções de cores de batons, o vermelho definitivamente está na moda.
O maquiador oficial da Natura, Marcos Costa, dá dicas de como acertar no uso desta peça-chave da maquiagem.

“Batom vermelho pode ser usado tanto de dia como à noite”.
VERDADE. Não é preciso ter medo de usar e de ousar. O batom vermelho enfeita em qualquer situação, tanto para um look mais casual como para uma festa black tie, por exemplo.


“O batom vermelho só combina com determinados tipos de mulheres”.
MITO. Ao contrário do que muitos acham, o batom vermelho fica bom em qualquer perfil de mulher e tonalidade de pele. A escolha do tom e do tipo do produto – matte, líquido, gloss, etc. – está mais relacionada ao formato da boca da mulher.

“Determinados tons de vermelho podem combinar mais com minha pele”.
VERDADE. Há tons de vermelho mais indicados para cada tipo de pele. Por exemplo, peles rosadas se adaptam melhor aos vermelhos vibrantes, enquanto as morenas ou bronzeadas combinam perfeitamente com os vermelhos alaranjados. Já os vermelhos mais fechados são indicados para as negras.


“No trabalho, devo optar por batons com cores mais suaves”.
MITO. Quem disse que não pode batom vermelho no trabalho errou feio! Pode sim. Se preferir, combine com uma maquiagem mais neutra nos olhos.

“Batom vermelho pede uma maquiagem mais discreta nos olhos”
MITO. Esse papo de que o batom vermelho pede sempre um olho mais discreto já ficou no passado. Um olho poderoso aliado a um batom vermelho é perfeito para uma festa ou um jantar especial, por exemplo.




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